Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average, que esteve perder mais de um por cento, acabou a recuar 0,45%, enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 0,79% e o alargado S&P500 cedeu 0,42%.
A China publicou informação do seu comércio externo que desiludiu os investidores, em particular uma baixa de 14,5% das exportações em julho, em termos anuais, e de 12,4% das importações, a contração mais rápida desde há dois anos.
Mas também se soube que o comércio externo dos EUA em junho foi mais fraco do que no mês anterior.
Por outro lado, a agência de notação financeira Moody's, na noite de segunda-feira, baixou os ratings de uma dezena de pequenos bancos norte-americanos, citando os riscos associados à sua exposição ao imobiliário comercial.
Mas vários grandes bancos foram também colocados sob vigilância pela Moody's, como o Bank of N.Y. Mellon e o State Street.
O setor acusou a decisão da agência de notação, como os bancos regionais PacWest Bancorp (-1,43%) ou Western Alliance (-1,19%), mas também os grandes, tal como o Goldman Sachs (-2,05%) ou o Citigroup (-1,46%).
"Uma vez que a Moody's prevê uma recessão nos EUA no ano que vem, o nível e a qualidade dos capitais bancários vão ser essenciais para a sua capacidade de resistir", ainda segundo a agência.
"As ações baixaram porque o contexto macroeconómico mundial piorou", comentou Edward Moya, da Oanda.
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