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Bolsa de Cabo Verde prevê mais duas empresas cotadas ainda este ano

O presidente da Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC), Miguel Monteiro, previu hoje mais duas empresas cotadas na bolsa ainda este ano, aumentando para seis, e caminhando para o objetivo de pelo menos 10 até 2025.

Bolsa de Cabo Verde prevê mais duas empresas cotadas ainda este ano
Notícias ao Minuto

08:23 - 09/08/23 por Lusa

Economia Bolsa de Valores

esse que é o nosso objetivo no âmbito do Plano Estratégico, ter 10 empresas [cotadas], acreditamos que já este ano vamos ter mais duas, atingindo as seis empresas cotadas", previu o dirigente, em declarações à Lusa.

"Dizer que este é o objetivo mínimo, de até 2025 termos 10 empresas cotadas, mas esse é o valor mínimo que tencionamos ter e acreditamos que vamos conseguir", completou.

A Bolsa de Valores de Cabo Verde foi criada em maio de 1998 e conta com quatro empresas cotadas, nomeadamente o Banco Comercial do Atlântico (BCA, detido pelo grupo Caixa Geral de Depósitos), a Enacol, a Caixa Económica de Cabo Verde (CECV) e a Sociedade Cabo-verdiana de Tabaco (SCT).

Os acionistas da Cabo Verde Telecom (CV Telecom -- que com a fusão das empresas do grupo passou a chamar-se Alou), principal operadora de telecomunicações do país, aprovaram em 2018 a entrada da empresa em bolsa, que ainda não se concretizou.

Sem avançar o nome da outra empresa que quer entrar na BVC, Miguel Monteiro disse acreditar que, com a revisão dos regulamentos por parte da Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários (AGMVM), a instituição estará em condições de cumprir esse objetivo de forma mais célere e até ultrapassar.

O presidente disse ainda que um dos aspetos que serão revistos é o valor de capital próprio mínimo como um dos critérios para as empresas entrarem na bolsa, que atualmente é de 100 milhões de escudos (906 mil euros).

"E a ideia será estar com valores mais coadunantes com o facto de sermos 99% micro, pequenas e médias empresas, então o valor está excessivo para a nossa realidade", constatou Monteiro, nas declarações à Lusa.

Em janeiro de 2022, o presidente sublinhou que há muitas empresas no país que dão lucro, são dinâmicas e têm futuro, mas que não podem estar cotadas na bolsa por não atingirem esse capital mínimo exigido.

O dirigente deu como exemplo as bolsas de Angola, Moçambique, Geórgia, Maurícia e Seicheles, em que nenhuma delas têm valores superiores a 50 milhões de escudos (453 mil euros) como exigência para as empresas serem cotadas.

Para o presidente, o valor, eventualmente, deverá ser abaixo de 50 milhões de escudos, exemplificando que, das bolsas estudadas, o valor que se aproxima da exigência cabo-verdiana é a Euronex, em Lisboa, que tem um valor de 110 milhões de escudos (997 mil euros).

E nos restantes países, disse que a maior parte anda à volta dos 40, 30, 20 milhões de escudos de capital próprio para as empresas poderem entrar na bolsa de valores.

Na altura, sublinhou que neste momento Cabo Verde está a ser prejudicado no índice do 'Doing Business' (fazer negócios) do Banco Mundial, em que o país ocupava o 127.º lugar em 2018, num universo de 180 países, porque os países com bolsa de valores têm de ter pelo menos 10 empresas cotadas.

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