O secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, presente na ação, acusou o poder político de estar comprometido com a "política de favorecimento do capital", acrescentando que este "não é um Governo que tenha políticas que interessam aos trabalhadores".
Tiago Oliveira questionou a "quem é que interessa ter uma superfície aberta aos domingos e aos feriados", concluindo que "não é aos trabalhadores, de certeza".
Um dos membros da Comissão Executiva do CESP, Orlando Gonçalves, disse em declarações aos jornalistas, que os trabalhadores pretendem negociar o contrato coletivo de trabalho com a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), mas não adiantaram que questões querem rever em concreto.
Orlando Gonçalves salientou que o "contrato de trabalho não é revisto desde 2016", acrescentando que a APED só negoceia se os trabalhadores estiverem dispostos a "perder direitos".
De acordo com o responsável, as entidades empregadoras pretendem que "haja banco de horas e adaptabilidade dos horários de trabalho", numa altura em que "com a introdução das máquinas, cada vez mais tecnológicas, devia era de haver cada vez mais tempo para as famílias".
O CESP esteve também, durante a manhã, a distribuir panfletos aos trabalhadores dentro do centro comercial Colombo, numa ação de solidariedade para com estes.
Leia Também: No dia 23, há uma ação pelos trabalhadores da distribuição no Colombo