As marcas CTT/ CTT Expresso receberam 3.853 reclamações desde o início deste ano no Portal da Queixa.
"Até 8 de agosto, foram registadas no Portal da Queixa 3.853 reclamações. Deste total, 64.2% foram dirigidas aos CTT e 35.8% aos CTT Expresso", explicam os responsáveis numa análise enviada ao Notícias ao Minuto.
Segundo os especialistas, os atrasos nas entregas são a principal queixa dos consumidores. "Entre os principais motivos de reclamação, estão os atrasos nas entregas, a representar 32.7% das queixas de 2023. O valor melhorou em comparação ao mesmo período de 2022, em que totalizou 33.9% das reclamações", escrevem os especialistas, apontando as encomendas que não são entregues como o 2.º principal motivo de queixa - motivo este que 'absorve' 20.4% das queixas.
As entregas erradas (10.4%) também são motivo de queixa - englobando esta secção tanto a entrega em moradas erradas como aos destinatários incorretos.
"Já as dificuldades no atendimento - entrar em contato com o apoio ao cliente - foram responsáveis por 7% das queixas dirigidas às duas marcas", apontam na nota. Por fim, 5.9% das reclamações diz respeito às entregas incompletas, que acontecem quando "apenas parte dos itens são efetivamente entregues".
Apesar de as reclamações serem "uma realidade", o comunicado refere que "os dados analisados apontam uma evolução do nível de satisfação dos portugueses relativamente às duas marcas, desde 2022". Segundo os indicadores, em janeiro de 2022, os CTT tinham um índice de satisfação (IS) pontuado pelos consumidores em 69.9/100 e, "atualmente, apresentam 78.1". Já a entidade CTT Expresso passou de 73.9 no início do ano passado, para 78.4 de IS.
"Ambas as marcas registam também uma melhoria nos indicadores de performance referentes à resposta aos problemas que lhe são reportados. O tratamento das reclamações confere, atualmente, uma média de avaliação de 7.89/10, quando em janeiro de 2022 era de 2.84/10", remata a nota.
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