Num curto comunicado citado pela agência norte-americana de notícias AP, o banco central informa que se tornou numa "instituição soberana unificada", depois de uma reunião na capital, Tripoli, entre o governador, Sadiq al-Kabir, e o seu adjunto no leste do país, Marai Rahil.
O banco disse que a reunião coroou os esforços das duas partes e marcou a unificação do banco.
Segundo o comunicado, Al-Kabir e Rahil afirmaram que iriam prosseguir os esforços para resolver as repercussões da divisão ocorrida durante anos e não deram mais pormenores.
O banco é o repositório de milhares de milhões de dólares em receitas petrolíferas e reservas estrangeiras, provenientes da exportação de petróleo, uma das principais atividades económicas do país.
Em 2014, o banco dividiu-se seguindo a fratura política nacional, com a sede da instituição, reconhecida internacionalmente, em Tripoli, enquanto uma sucursal oriental aliada ao poderoso comandante militar Khalifa Hifter foi instalada na cidade de Benghazi.
O anúncio de hoje ocorre 19 meses depois de o banco ter iniciado o processo de reunificação, liderado pela consultora Deloitte, que está também encarregue da contabilidade do banco central.
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