Crise inflacionista e energética custa ao Estado 1.516 milhões até julho

As medidas para mitigar o efeito da crise energética e inflacionista custaram ao Estado 1.516 milhões de euros até julho, de acordo com a Síntese da Execução Orçamental, divulgada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).

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© Reuters

Lusa
31/08/2023 21:01 ‧ 31/08/2023 por Lusa

Economia

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"Em julho, a execução reportada das medidas adotadas no âmbito da mitigação do choque geopolítico levou a uma diminuição da receita em 885,7 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 630,3 milhões de euros", lê-se no documento.

Do lado da receita, destacam-se os impactos associados à perda de receita fiscal, como a redução do ISP (Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos) equivalente à descida do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) para 13% (333,7 milhões de euros), o IVA Zero (221 milhões de euros), a devolução da receita adicional de IVA via ISP (140,1 milhões de euros, bem como a suspensão da taxa de carbono ISP (137,7 milhões de euros).

No que diz respeito à despesa, pesam os apoios ao setor de produção agrícola, no valor de 186,7 milhões de euros, o apoio extraordinário às famílias vulneráveis (174,9 milhões de euros), o complemento ao apoio extraordinário para crianças e jovens (99,7 milhões de euros) e o apoio extraordinário à renda (99,3 milhões de euros).

Leia Também: Receita fiscal do Estado aumentou 9,2% até julho para 30,9 mil milhões

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