Crise inflacionista e energética custa ao Estado 1.516 milhões até julho
As medidas para mitigar o efeito da crise energética e inflacionista custaram ao Estado 1.516 milhões de euros até julho, de acordo com a Síntese da Execução Orçamental, divulgada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).
© Reuters
Economia OE2023
"Em julho, a execução reportada das medidas adotadas no âmbito da mitigação do choque geopolítico levou a uma diminuição da receita em 885,7 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 630,3 milhões de euros", lê-se no documento.
Do lado da receita, destacam-se os impactos associados à perda de receita fiscal, como a redução do ISP (Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos) equivalente à descida do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) para 13% (333,7 milhões de euros), o IVA Zero (221 milhões de euros), a devolução da receita adicional de IVA via ISP (140,1 milhões de euros, bem como a suspensão da taxa de carbono ISP (137,7 milhões de euros).
No que diz respeito à despesa, pesam os apoios ao setor de produção agrícola, no valor de 186,7 milhões de euros, o apoio extraordinário às famílias vulneráveis (174,9 milhões de euros), o complemento ao apoio extraordinário para crianças e jovens (99,7 milhões de euros) e o apoio extraordinário à renda (99,3 milhões de euros).
Leia Também: Receita fiscal do Estado aumentou 9,2% até julho para 30,9 mil milhões
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com