Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,05%, o alargado S&P500 perdeu 0,57% e o tecnológico Nasdaq caiu 1,04%.
Entre as empresas tecnológicas, o maior revés foi para a Oracle, que perdeu 13% depois de anunciar resultados piores do que o esperado, mas a Apple também não se saiu bem (-1,76%) depois de anunciar hoje as características do seu novo iPhone 15, nem a Adobe. (-3,95%).
"Foi uma sessão monótona desde o início. Começamos com o fracasso da Oracle e confirmamos com a Apple, que quebrou antes e depois do lançamento do produto", frisou Patrick O'Hare, do Briefing.com.
Já Yory Wurmser, da Insider Intelligence, analisou que "tirando o preço do iPhone 15 Pro, que deveria aumentar [em relação à versão 14], mas que permaneceu inalterado, a apresentação assemelhou-se ao que os especialistas esperavam".
O analista Michael Krame, citado pela Market Watch, acredita que paira sobre o mercado bolsista "uma tripla ameaça", que consiste na combinação de um dólar forte, da subida das obrigações do tesouro e da subida dos preços do petróleo.
De acordo com Krame, estes três fatores podem reduzir a zero os lucros acumulados pelos investidores até agora este ano.
Além disso, persistem os receios inflacionistas, alimentados pelas exigências salariais nos setores automóvel e de 'fast food', o que pode resultar em novos aumentos nas taxas de juro, se não imediatos, pelo menos a médio prazo.
As perdas predominaram entre os setores, mas a exceção notável foi a de energia, que subiu 2,31% devido aos recentes aumentos no petróleo Texas e Brent. Entre os que mais perderam ficaram tecnologia (-1,75%) e comunicações (-1,01%).
Entre as 30 empresas do Dow Jones, os maiores ganhos foram para Goldman Sachs (1,93%), Chevron (1,86%) e Walt Disney (1,41%), enquanto Microsoft (-1,83%) liderou as perdas.), Apple e Salesforce (-1,62%).
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