A receita fiscal até agosto subiu assim 1.325,5 milhões de euros face a igual período do ano passado, o que segundo a DGO resulta, em parte, da prorrogação do pagamento de retenções na fonte de IRS e de IRC em agosto de 2022 e pela prorrogação do pagamento de IVA que afetou positivamente a receita em 2023 em 69,8 milhões de euros.
Segundo a mesma informação, excluindo estes efeitos, a receita fiscal diminuiu 0,7% (-243,3 milhões de euros), em resultado, sobretudo, da evolução do IVA (-6,2%, -896 milhões de euros) e do IRC (-12,6%, -644 milhões de euros), atenuada pelo aumento do IRS (11,3%, 1170,5 milhões de euros).
Nos primeiros oito meses deste ano, a receita dos impostos diretos (que incidem sobre o rendimento) registou uma subida homóloga de 3,8%, enquanto os impostos indiretos avançaram 4,1% face ao mesmo período de 2022.
As receitas que o Estado arrecadou com o IRS aumentaram 11,7% para 11.517,4 milhões de euros, enquanto a do IRC recuou 12,5% para 4 464,4 milhões de euros.
Por outro lado, o IVA rendeu aos cofres do Estado 13.485,4 até agosto, uma subida de 4,9% face a igual período do ano passado.
Por sua vez, em termos acumulados, a receita do imposto de selo apresenta um crescimento de 2,5%, totalizando 1.304,5 milhões de euros), a do imposto sobre veículos (ISV) um aumento de 13% para 335,2 e a do imposto sobre o tabaco (IT) avançou 0,7% para 906,4 milhões de euros.
Por outro lado, a receita do ISP caiu 1,8%, totalizando em termos acumulados 1.973,0 milhões de euros.
Isolando o mês de agosto, a receita fiscal líquida do subsetor Estado ascendeu a 4.109,9 milhões de euros, registando-se um decréscimo face ao mês homólogo de 1.285,7 milhões de euros (-23,8%).
[Notícia atualizada às 20h10]
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