No documento, em que analisa os mercados português, espanhol e cipriota, a agência de 'rating' disse que "em consonância com a tendência observada no ano anterior, o volume de NPL portugueses nos balanços dos bancos continuou a diminuir, com um 'stock' total de aproximadamente 6.400 milhões de euros" no primeiro trimestre deste ano, quando atingia os 7.800 milhões de euros em 2022.
Segundo a DBRS, os créditos não produtivos portugueses registaram "uma melhoria do rácio de NPL de 3,1% no mesmo período, o que é ligeiramente superior ao de Espanha e inferior ao rácio de 3,5% observado no primeiro trimestre de 2022, mas ainda acima da média europeia de 1,8%".
A DBRS recordou a recuperação da economia portuguesa, depois da queda gerada pela pandemia de covid-19, sendo que a agência estima que para 2023 e 2024 uma taxa de crescimento do PIB de 2,1% e 1,5%, respetivamente.
No que diz respeito à taxa de desemprego, as previsões da agência apontam, em 2023 e 2024, para 6,7% e 6,4%, respetivamente.
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