O mesmo acontece para a inflação daqui a três anos, com os consumidores a preverem uma taxa de 2,5%, quando em julho estimavam 2,4%.

No inquérito de agosto, que o BCE publicou hoje, os consumidores consideraram que a inflação na zona euro em agosto foi de 7,9% (contra 8% no inquérito de julho).

A inflação da zona euro em agosto foi de 5,3% em termos anuais.

"As expectativas de inflação estão muito abaixo da taxa de inflação percebida no passado, especialmente no horizonte de três anos", afirmou o BCE.

A incerteza quanto às expectativas de inflação para os próximos doze meses caiu para o nível mais baixo desde março de 2022, pouco depois do início da guerra na Ucrânia.

As perceções e expectativas de inflação estavam em linha em todos os grupos de rendimento, embora os mais jovens, com idades entre 18 e 34 anos, continuem a percecionar e esperar uma inflação mais baixa do que os mais velhos, com idades entre 55 e 70 anos.

O BCE realiza o inquérito mensal sobre as expectativas dos consumidores virtualmente entre cerca de 14.000 adultos na Bélgica, Alemanha, Espanha, França, Itália e Países Baixos.

Os consumidores esperam também que os seus rendimentos nominais aumentem 1,2% nos próximos doze meses (contra 1,1% no inquérito de julho).

As expectativas de crescimento das despesas nos próximos doze meses diminuíram particularmente entre os jovens adultos nos primeiros doze meses do ano.

As expectativas de crescimento económico para os próximos 12 meses foram um pouco mais negativas em agosto.

Os consumidores esperam uma contração económica na zona euro nos próximos 12 meses de 0,8%, superior à do inquérito anterior (contração de 0,7% no inquérito de julho), e uma taxa de desemprego de 11,1% (11% no inquérito de julho).

As expectativas relativas às taxas de juro hipotecárias para os próximos 12 meses situam-se em 5,2% (contra 5,1 % no inquérito de julho).

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