As previsões do NECEP - Católica-Lisbon Forecasting Lab, publicadas hoje, destacam que a estimativa está ligada a "uma enorme incerteza, já que a variabilidade da inflação entre trimestres introduz dificuldades acrescidas na estimativa das variações reais entre trimestres consecutivos".
Os economistas da Católica preveem no cenário central um crescimento na totalidade deste ano de 2,1%, mas de 1,7% no cenário mais pessimista e de 2,5% no cenário mais otimista.
"O crescimento tendencial da economia continua frágil e poderá haver correções técnicas que deem origem a contrações em cadeia, tal como se vislumbra para o terceiro trimestre. Os fatores mais relevantes continuam a ser a inflação elevada e taxas de juro crescentes, a que se junta agora um provável agravamento da disponibilidade de crédito", referem.
"O consumo privado e o investimento parecem continuar com uma dinâmica frágil", acrescenta.
A previsão da Católica aponta para um crescimento, no cenário central, de 1% em 2024 e 1,5% em 2025, "refletindo os efeitos adversos que a pandemia poderá ter tido no crescimento potencial da economia portuguesa, bem como os custos da inflação e das taxas de juro elevadas".
Os economistas apontam para uma taxa de inflação de 4,6% em 2023 e de desemprego em 6,4%.
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