A proposta será submetida ao parecer do Conselho tarifário, que tem até 15 de dezembro para aprovar os preços da energia que serão aplicados a partir de 1 de janeiro.
No caso do gás natural, as tarifas no mercado regulado aumentaram 1,3% a partir de outubro, face ao preço médio do ano-gás anterior.
Em julho, a ERSE aprovou a manutenção dos preços da eletricidade para o mercado regulado, durante a segunda metade do ano.
Já as tarifas de acesso às redes de eletricidade, outra das componentes que compõe o preço final pago pelos consumidores, sofreram um aumento excecional a partir de 01 de julho, para, segundo o regulador, as adequar "às atuais condições de mercado", decorrendo "da atualização dos Custos de Interesse Económico Geral (CIEG) associados à produção de eletricidade, e cujo benefício para as tarifas de acesso às redes será menor do que o inicialmente estimado" para este ano.
No final de setembro, a ERSE revelou que os clientes com consumos de eletricidade anuais superiores podem, de forma geral, poupar mais no mercado liberalizado do que no regulado.
"Na comparação entre a oferta mais competitiva e a oferta do mercado regulado conclui-se que os consumidores com consumos anuais superiores podem, de uma forma geral, poupar mais no mercado liberalizado", lê-se no boletim de ofertas comerciais de eletricidade, reportado ao terceiro trimestre.
A análise concluiu ainda que, nas ofertas da eletricidade, existem 16 comercializadores com ofertas inferiores à tarifa regulada, num total de 21, para os consumidores tipo um e dois (casal com dois filhos, com um consumo anual de 5.000 kWh, consumo em vazio de 40% e potência contratada de 6,9 kVA).
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