Em comunicado, o SNQTB disse que "este acordo permite que, conjugando os aumentos do nível retributivo e do subsídio de almoço, se verificam acréscimos remuneratórios para os trabalhadores do BCP no ativo de, no mínimo, 4,69% para o nível 20 e de 9,21% no nível 5".
O aumento mínimo é de 50 euros, tanto para trabalhadores no ativo como para reformados.
Já o subsi´dio de refeic¸a~o passara´ para 12,75 euros (face a 10,50 euros) e as outras cla´usulas de expressa~o pecunia´ria tera~o um aumento de 4,5%.
"Este acordo permitiu igualmente corrigir a diferenciação negativa que existia no BCP para os níveis inferiores face aos demais trabalhadores abrangidos pelo ACT do setor bancário. De notar ainda que este sindicato foi o único a apresentar uma proposta concreta que visava a eliminação dessa lacuna que já se começava a afigurar como histórica", refere o SNQTB em comunicado.
O sindicato liderado por Paulo Marcos diz ainda que, "com exceção do nível 10, e marginalmente o nível 7, todos os restantes níveis remuneratórios do BCP estão em linha, ou são superiores, aos praticados no setor bancário".
Na semana passada também os sindicatos da UGT acordaram com o BCP a atualização salarial de 2023. Segundo fontes sindicais, os acordos são semelhantes.
O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da banca representa cerca de 20 instituições financeiras que atuam em Portugal, entre elas Santander Totta, Novo Banco e BPI. Este ano a atualização salarial acordada foi de 4,5%. Já o BCP tem um acordo coletivo próprio.
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