O défice é de 6,8 mil milhões de escudos (61,8 milhões de euros), lê-se no boletim de Estatísticas do Comércio Externo de setembro.
Os dados provisórios hoje divulgados indicam um acréscimo das exportações de 36,2% relativamente ao mesmo mês de 2022.
Por outro lado, as importações diminuíram 28,6% no mesmo período, resultando a redução do défice da conjugação de ambos os valores.
Em termos homólogos, Portugal reforçou o papel de principal país fornecedor de Cabo Verde, com as importações a subirem de 28,9% para 40,7% em setembro deste ano.
Olhando às zonas económicas, a Europa é a região de origem de cerca de três quartos (73,9%) das importações.
Os combustíveis lideram a lista de produtos importados, embora diminuindo o seu peso de 37% para 18,8%.
Outros produtos com menor representatividade no cabaz de importações registaram maiores aumentos, como é o caso dos veículos automóveis, máquinas e motores, carnes e laticínios.
Do lado das exportações, Espanha reforçou-se como principal país de destino (58,4% dos produtos exportados), seguindo-se Itália (21,8%) e Portugal (14,1%).
Entre os produtos cabo-verdianos vendidos para o exterior, os preparados e conservas de peixe lideram a lista (74,6%), o vestuário ocupa o segundo lugar (7,7%), surgindo depois o calçado (6,4%).
O INE indicou ainda uma diminuição das reexportações (mercadorias de países estrangeiros que entram e são exportadas, sem qualquer transformação) em 48,7% comparativamente ao mês de setembro de 2022.
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