A decisão surge depois de a Comissão de Serviços Financeiros (FSC, na sigla em inglês) ter anunciado, na semana passada, a criação de uma comissão para investigar as operações de todas as entidades bancárias de investimento com presença na bolsa da Coreia do Sul, na sequência da deteção de alegadas ações ilegais por parte de duas empresas sediadas em Hong Kong.
As duas empresas são suspeitas de terem vendido a descoberto cerca de 56 mil milhões de won (cerca de 40 milhões de euros), apesar de saberem que não poderiam pedir emprestadas as ações vendidas.
O presidente da FSC, Kim Joo-hyun, justificou a ação com o facto de "existirem preocupações quanto à expansão da volatilidade no mercado de ações e de as práticas ilegais de venda a descoberto poderem prejudicar a estabilidade do mercado e a formação de preços justos".
Kim citou ainda "riscos externos" que a Bolsa de Valores de Seul enfrenta atualmente, como o abrandamento global e os ataques israelitas à Faixa de Gaza, e disse que, durante a vigência da medida, as instituições sul-coreanas vão trabalhar para reformar o sistema local que regula este tipo de negociação.
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