A informação está a ser avançada por várias agências internacionais, que citam um documento oficial do Ministério das Finanças local, que remete para o final do dia de hoje o anúncio do valor final da emissão.
A maior economia da América Latina, onde está 60% da floresta da Amazónia, planeia emitir dívida para financiar projetos ambientais enquadrados no novo enquadramento que foi recentemente aprovado relativo à emissão destes títulos de dívida que só podem ser usados no âmbito de propósitos sociais, ambientais ou de governação, conhecidos pela sigla inglesa ESG.
A estreia do Brasil nestas emissões está a ser preparada há anos, diz a agência de informação financeira Bloomberg, que nota que os investidores em Wall Street estão expectantes sobre o investimento, principalmente depois de o ministro das Finanças, Fernando Haddad, ter dito que a receção dos investidores tinha sido "extraordinária".
A emissão surge numa altura em que o governo do Presidente Lula da Silva se comprometeu a baixar a emissão de gases com efeito de estufa e fortalecer os programas sociais do país, e no contexto de acesso a este mercado por parte de outros países emergentes, como o México ou o Chile.
De acordo com a Bloomberg, nas reuniões com os investidores, o Brasil apresentou a desflorestação e a redução de emissões de carbono como alguns dos objetivos que podiam ser acelerados com estas emissões.
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