O acordo provisório foi fechado pelo Conselho da União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu, tendo ainda ambas as instituições de o formalizar.
Assim, Bruxelas classifica como crucial a legislação que irá obrigar a indústria do gás fóssil, do petróleo e do carvão a medir, monitorizar, comunicar e verificar corretamente as suas emissões de metano, de acordo com elevadas normas de monitorização, e a tomar medidas para as reduzir.
As regras, as primeiras adotadas na UE para reduzir emissões de metano, preveem, entre outras medidas, que os operadores apresentem planos de redução de emissões e um programa de deteção e reparação de fugas de metano às autoridades nacionais competentes.
As medições das emissões serão controladas por verificadores independentes e as empresas petrolíferas e de gás devem monitorizar regularmente os seus equipamentos.
No que respeita à importação de energia, será obrigatório rastrear as emissões resultantes da mesma.
A UE subscreveu o Compromisso Mundial sobre o Metano, que visa reduzir as emissões globais de metano em, pelo menos, 30% em relação aos níveis de 2020 até 2030, o que poderá eliminar o aquecimento de mais de 0,2°C até 2050.
Segundo um comunicado do executivo comunitário, o metano é um poderoso gás com efeito de estufa - o segundo maior contribuinte para as alterações climáticas depois do dióxido de carbono (CO2) - e é também um potente poluente atmosférico.
Os setores da energia (1,5 do total), da agricultura, dos resíduos e da queima de biomassa representam 60% das emissões do gás na UE.
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