"O resultado líquido atribuível aos acionistas atingiu 135 milhões de euros, traduzindo o apoio às famílias, o aumento dos custos financeiros e dos impostos, e o investimento na expansão e digitalização dos negócios", indicou, em comunicado, a empresa.
No acumulado dos nove meses de 2022, a Sonae tinha registado um lucro de 210 milhões de euros.
Entre janeiro e setembro, o volume de negócios consolidado superou os 6.000 milhões de euros, com um aumento de 10%, impulsionado pela MC.
Por sua vez, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) fixou-se em 581 milhões de euros, uma subida de 7% relativamente ao período homólogo.
"Durante o terceiro trimestre do ano, o contexto macroeconómico continuou a ser marcado pelos efeitos da instabilidade geopolítica, da subida das taxas de juro e de uma inflação persistente, embora em desaceleração", afirmou, citada na mesma nota, a presidente executiva da Sonae, Cláudia de Azevedo.
Desde o início de 2023, o grupo investiu 467 milhões de euros, "com foco particular na melhoria da experiência dos nossos clientes, tanto nos espaços físicos, como nos canais digitais, demonstrando o nosso forte compromisso com as empresas do nosso portfólio e com todos os nossos 'stakeholders'" (partes interessadas), acrescentou.
Perante o atual nível de incerteza, a presidente executiva disse que o grupo deve permanecer determinado e ágil, de modo a adaptar-se aos riscos, aproveitar as tendências e capturar oportunidades.
"Dado o nosso portfólio de empresas líderes, a nossa sólida posição financeira e a nossa cultura única, mantenho plena confiança na nossa capacidade de continuar a criar de valor económico e social de referência", concluiu.
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