Vários sindicatos marcaram greve em protesto contra a recente aprovação pelo Parlamento francês de um projeto de lei para obrigar os controladores de tráfego aéreo a declararem-se individualmente em greve ou não, com 48 horas de antecedência.
A Direção-Geral da Aviação Civil francesa pediu a semana passada às companhias aéreas para renunciarem a 20% a 25% dos seus horários de voos em Paris-Orly, Toulouse-Blagnac, Bordéus-Mérignac e Marselha-Provença.
Dada a posição geográfica de França, os vários dias de greve que os controladores franceses de tráfego aéreo fizeram desde o início do ano forçaram as companhias aéreas a cancelar milhares de voos sobre a União Europeia provenientes de Alemanha, Espanha, Itália, Irlanda e Reino Unido, enquanto a França usa as leis de serviço mínimo para proteger os voos franceses, acusou a Ryanair em comunicado.
"Isto é injusto. A França (e todos os outros Estados da UE) deveriam proteger os sobrevoos durante greves de controladores de tráfego aéreo, como é o caso de Espanha, Itália e Grécia, e cancelar voos de/para o Estado afetado", acrescentou a Ryanair.
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