No fecho das operações em Wall Street, o Dow Jones subiu para 36.246 pontos, ao passo que o índice de referência S&P 500 subiu 0,59%, para 4.595 pontos.
O índice Nasdaq subiu 0,55%, para 14.305 pontos.
Novembro tornou-se, na quinta-feira, o melhor mês do ano na bolsa, com ganhos próximos dos 9% no Dow Jones e no S&P 500, e de quase 11% no Nasdaq.
De acordo com os analistas, o mercado tem esperança de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) termine em breve o ciclo de subida das taxas de juro e possa mesmo começar a reduzi-las no próximo ano.
No entanto, o presidente da Fed, Jerome Powell, mostrou-se hoje cauteloso, como é habitual, numa conferência em Atlanta, afirmando que é "prematuro" concluir que a política monetária está "suficientemente firme", segundo o canal televisivo especializado CNBC.
Ainda assim, os investidores, que tinham iniciado o dia a vender ações, sentiram-se encorajados e passaram a comprar.
Noutros ativos, os rendimentos das obrigações a 10 anos caíram para 4,21% e os futuros do ouro norte-americano subiram para um recorde de 2.091,3 dólares por onça.
O banco central dos Estados Unidos reunir-se-á novamente para discutir as taxas de juro em 13 de dezembro.
Por setor, os ganhos predominaram e foram liderados pelo imobiliário (2,11%) e pela indústria (1,57%), com apenas as comunicações a descerem (-0,23%).
Entre as 30 ações do Dow Jones, destacaram-se as subidas de Walgreens (4,3%), Nike (3,3%) e Salesforce (3,2%), enquanto as maiores perdas foram para as empresas tecnológicas Intel (-2,2%) e Microsoft (-1,2%).
Noutros mercados, o petróleo do Texas desceu para 74,07 dólares por barril e, no fecho da bolsa, o dólar ganhava terreno face ao euro, com uma taxa de câmbio de 1,0888.
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