"Perante as últimas notícias que têm vindo a público, a CT alertou a presidência para os riscos de a TSF perder mais recursos humanos e técnicos e para o impacto que isso pode vir a ter não só para o jornalismo, mas também para a democracia em Portugal, numa altura em que se aproxima a data comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril", refere a CT em comunicado, a que a Lusa teve hoje acesso.
Nesta audiência, a CT da TSF "teve ocasião de manifestar as várias preocupações dos trabalhadores, num momento em que o clima de incerteza está a afetar o bem-estar emocional de todos os que fazem esta rádio".
Além disso, "demos também conta da incoerência no discurso da nova administração que, num primeiro momento, anunciou investimento e agora fala em 'conter despesas e racionar os custos', um plano que, de resto, contradiz a ideia de reforço da redação anunciada pela atual direção quando iniciou funções", acrescentam os membros da CT.
"Para dar nota de tudo isso, entregámos em mãos um dossiê que inclui uma carta dirigida ao Presidente da República e um 'clipping' com notícias e outros materiais relativos ao histórico das decisões de gestão ao longo de sucessivas administrações", remata a CT.
A Global Media Group (GMG) detém, além da TSF, o Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), Dinheiro Vivo (DV), entre outros.
O grupo, de acordo com o Sindicato de Jornalistas, prevê despedir cerca de 150 pessoas, cerca de um terço.
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