Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato Independente dos Correios, Telecomunicações, Transportes e Expresso de Portugal (SICTTEXPT), Samuel Vieira, esclareceu que a greve abrange as duas primeiras horas de trabalho nos centros de distribuição postal e as duas últimas horas de trabalho no atendimento nas lojas CTT.
A greve geral parcial surge na sequência da "decisão unilateral" da administração da empresa em denunciar o Regulamento de Obras Sociais, através do aumento da sua quota mensal e das comparticipações nos atos médicos realizados pelos beneficiários do plano de saúde, esclareceu Samuel Vieira.
Segundo o responsável sindical, este plano abrange cerca de 35.000 beneficiários, entre trabalhadores efetivos (incluindo filhos e cônjuges) e reformados.
"Num momento de grande dificuldade para todos os trabalhadores portugueses, fruto do aumento exponencial do custo de vida, e mediante resultados francamente positivos que a empresa CTT recentemente apresentou, esta alteração é totalmente despropositada", afirmou.
À Lusa, o sindicalista acrescentou ainda que esta alteração agrava o custo de vida dos trabalhadores.
A greve geral parcial arranca na quinta-feira e deverá prolongar-se até dia 22 de dezembro, adiantou.
Leia Também: São 150 mil e sem selo: Cartas ao Pai Natal já começaram a chegar aos CTT