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Presidente brasileiro critica previsão económica da OCDE

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, criticou hoje as previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para a economia do país, que segundo a organização deverá crescer 1,8% em 2024.

Presidente brasileiro critica previsão económica da OCDE
Notícias ao Minuto

16:04 - 19/12/23 por Lusa

Economia Lula da Silva

Durante o programa semanal A Conversa com o Presidente, Lula da Silva afirmou ter visto a previsão de crescimento da OCDE para o Brasil e garantiu que vai provar à organização "que a previsão deles estava errada".

"O Brasil vai crescer. Os dados que eu tenho e os investimentos que estamos a fazer vão ajudar o Brasil a crescer", garantiu.

O Governo brasileiro espera que a economia do país cresça 2,5% no próximo ano, acima dos 1,8% projetados na segunda-feira pela OCDE.

"O Brasil vai crescer. Os dados que eu tenho e as possibilidades de investimentos que nós temos é muito grande. O dinheiro está a circular, aos poucos, na mão das pessoas", frisou o chefe de Estado brasileiro, acrescentando ainda estar otimista e que quer transformar o Brasil num "país de classe média".

Lula da Silva, que tomou posse a 01 de janeiro de 2023, afirmou que o Brasil termina o ano com o desemprego a diminuir, os salários a aumentar, os preços dos alimentos a baixar, o país a voltar a ser respeitado no mundo e a população mais feliz e esperançosa.

De acordo com as últimas projeções, o Brasil vai terminar 2023 com um crescimento económico de cerca de 3,0%, bem acima dos 0,6% inicialmente previstos; o desemprego (7,6 %) no nível mais baixo desde fevereiro de 2015; a inflação (4,5 %) no nível mais baixo dos últimos três anos e com recordes de exportações, emprego e produção agrícola.

"Tudo isso é uma coisa muito prazerosa para quem herdou o Brasil que eu herdei, destroçado, vindo de uma pessoa negacionista que não acreditava em nada e que não fazia nada de bom", disse Lula da Silva, referindo-se ao mandato do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Leia Também: Lula da Silva defende regulação de redes sociais após ataque à sua mulher

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