Mas outro grupo, também com 11 Estados, entre as quais Portugal, reclamou uma aceleração das energias renováveis, o que realçou as divisões europeias a propósito deste assunto estratégico.
"A próxima Comissão (...) deveria lançar um exame amplo das opções de financiamento, incluindo o Banco Europeu de Investimento, para os projetos e as tecnologias que contribuam para o nosso objetivo de neutralidade carbónica, sem discriminação entre as alternativas energéticas isentas de fósseis", defenderam os integrantes do grupo, designado Aliança do Nuclear, a saber, França, Bulgária, Croácia, Finlândia, Hungria, Polónia, República Checa, Roménia, Eslováquia e Suécia.
Paralelamente a este apelo, o outro grupo, designado Amigos das Renováveis, que integra Portugal, reclamou a aceleração do desenvolvimento das energias renováveis e apresentou várias propostas.
Em particular, pretende o desenvolvimento de interconexões das redes elétricas entre os países europeus e de um mercado interno de energia, incluindo o hidrogénio renovável.
Apelou ainda à sustentação do crescimento das energias renováveis nos Estados vizinhos e à criação de 'corredores de energia verde' para os ligar à UE.
Ale, de Portugal, este grupo integra também Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta e Países Baixos.
Depois das eleições europeias em junho, vai ser nomeado um novo Executivo da UE para um mandato de cinco anos.
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