No 3.º trimestre de 2023 (dados provisórios) a renda mediana dos 23.717 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 7,25 €/m2, divulgou o INE, esta sexta-feira.
"Este valor representa um crescimento homólogo de +10,5%, embora seja inferior à variação homóloga registada no 2.º trimestre de 2023 (+11,0%). Relativamente ao trimestre anterior, a renda mediana do 3.º trimestre de 2023 diminuiu ligeiramente (-0,3%)", pode ler-se.
No 3º trimestre de 2023, quatro das cinco sub-regiões com valores medianos de rendas superiores ao nacional registaram também taxas de variação homóloga superiores à observada para o conjunto do país – Área Metropolitana de Lisboa (11,40 €/m2; +12,5%), Região Autónoma da Madeira (8,79 €/m2; +16,4%), Área Metropolitana do Porto (8,22 €/m2; +12,4%) e Alentejo Litoral (7,47 €/m2; +15,3%). A exceção foi a sub-região do Algarve (8,03 €/m2; +7,4%). A renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III, com exceção do Alto Alentejo (-9,3%) e do Alto Tâmega (-2,2%).
No 3º trimestre de 2023, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. Em 18 municípios a taxa de variação homóloga da renda mediana por m2 foi superior à do país, destacando-se Setúbal (+23,1%) e Lisboa (+20,9%). Não obstante, no 3º trimestre de 2023, para 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, houve uma desaceleração do valor das rendas medianas, situação que se verificou para 10 municípios no trimestre anterior.
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