Fórum de Davos debate como reconstruir a confiança global
A edição do Fórum de Davos que começa na próxima semana vai discutir como reconstruir a confiança num mundo atingido por conflitos como os de Gaza e da Ucrânia, sendo esperados 60 chefes de Estado e de Governo.
© Reuters
Economia Fórum de Davos
O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o Presidente da Argentina, Javier Milei, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, serão algumas das figuras que participam na 54.ª edição do fórum, cujo programa foi apresentado hoje pelos organizadores.
Este encontro de líderes políticos, económicos e empresariais reunirá cerca de 2.800 participantes de 120 países, com a missão de procurar possibilidades de cooperação num mundo cada vez mais polarizado e marcado por conflitos armados que põem em causa o direito humanitário internacional e ameaçam regiões inteiras.
"É tempo de nos unirmos para procurar soluções comuns como as que conseguimos recentemente na saúde, na luta contra as alterações climáticas ou, até certo ponto, na economia e no comércio", afirmou Borge Brende, presidente do Fórum Económico Mundial, a instituição organizadora do evento de Davos.
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, também participará, como no ano passado, mas não foi indicado se será de novo por videoconferência ou se irá a Davos.
Os chefes de Estado de França, Emmanuel Macron, de Israel, Isaac Herzog e o secretário-geral da ONU, António Guterres, também são esperados.
Os organizadores sublinharam que durante o fórum, que decorre entre 15 e 19 de janeiro, serão ainda abordados temas como os desafios da luta contra as alterações climáticas ou os que resultam do desenvolvimento de novas tecnologias como a inteligência internacional.
Os participantes, dos quais 1.600 estão ligados ao mundo dos negócios, vão também debater formas de cooperação internacional para evitar uma década de baixo crescimento económico
O presidente do fórum salientou que a cooperação para a paz e segurança será um dos temas principais em discussão nos debates, depois de um estudo publicado esta semana pela organização ter destacado que essa cooperação caiu desde 2016 e acentuou a queda desde o início da pandemia em 2020.
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