Os dados do INE indicam que Moçambique "registou uma subida do nível geral de preços na ordem de 5,30%" a 12 meses, de janeiro a dezembro.
"A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas teve maior subida de preços, ao contribuir com 3,34 pontos percentuais positivos", descreve o INE no Índice de Preços no Consumidor (IPC).
Acrescenta que ao analisar a variação acumulada por produto, "importa destacar a subida dos preços do peixe seco, do milho em grão, do tomate, das refeições completas em restaurantes, do feijão nhemba, do peixe fresco e de cervejas para o consumo fora de casa".
"Estes comparticiparam com cerca de 2,51 pontos percentuais positivos no total da variação acumulada", segundo o INE.
Relativamente à variação média a 12 meses, o indicador diz que Moçambique "registou um aumento de preços na ordem de 7,13%".
"As divisões de educação, de bens e serviços diversos e de Alimentação e bebidas não alcoólicas, foram as de maior destaque ao variarem em cerca de 11,27%, 10,50% e 10,03%, respetivamente", lê-se.
Na variação mensal, os preços em Moçambique, segundo o INE, subiram em média 1,29% no mês de dezembro, acelerando face ao aumento de 1,17% em novembro.
O ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, avançou em dezembro que a economia moçambicana terá crescido em 2023 o equivalente a 5% do PIB e que poderá chegar aos 5,5% em 2024. Já a inflação, segundo as previsões do Governo, deveria situar-se em 7% em 2023, repetindo o mesmo valor em 2024.
Leia Também: Primeira emissão de dívida moçambicana em 2024 equivalente a 29,5 milhões