O Estado brasileiro pretende disponibilizar linhas de crédito, conciliando com uma política de obras públicas de forma a estimular o setor produtivo do país, com recursos administrados por bancos e órgãos públicos.
Utilizar recursos públicos para atrair investimentos privado e assim "reverter a desindustrialização precoce do país" é a missão, detalhou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, chefiado pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Durante a cerimónia de apresentação do plano "Nova Indústria Brasil", o chefe de Estado brasileiro, Lula da Silva, frisou ser importante que o Brasil tenha "de volta uma política industrial inovadora, totalmente digitalizada como o mundo exige hoje".
O objetivo é aumentar a produção brasileira em setores-chave como o de medicamentos, onde a meta é elevar a participação da produção nacional de 42% para 70%, além de equipar 70% da agricultura familiar com máquinas fabricadas no país.
Além disso, o plano do Governo visa aumentar a percentagem de empresas digitalizadas dos atuais 23% para 90% e expandir a utilização de biocombustíveis no setor dos transportes em 50%, a fim de alcançar uma redução de 30% nas emissões de carbono pela indústria.
A indústria, cujo peso na economia brasileira tem vindo a diminuir nas últimas décadas, representa atualmente cerca de um quarto do PIB, que é maioritariamente alimentado pelo setor dos serviços.
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