Segundo o 'trading update' divulgado hoje pela petrolífera, a margem de refinação de 6,10 dólares por barril entre outubro e dezembro passados ficou 54% abaixo dos 13,50 dólares do quarto trimestre de 2022 e 58% aquém dos 14,60 dólares por barril do trimestre anterior.
De acordo com a Galp, a descida da margem no último trimestre do ano passado "refletiu quer os 'cracks' [margens] internacionais mais baixas dos produtos petrolíferos, quer os efeitos da paragem planeada" na refinaria de Sines em outubro e novembro.
Assim, no quarto trimestre, refletindo essa paralisação na refinaria de Sines, a atividade de refinação recuou 25% em termos homólogos e 31% em cadeia, estimando-se que os custos operacionais se tenham situado em nove dólares por barril de petróleo ou equivalente.
De outubro a dezembro, as vendas de produtos petrolíferos da empresa recuaram 4% em termos homólogos e 7% em cadeia, enquanto as vendas de gás natural desceram 21% face o último trimestre de 2022 e mantiveram-se estáveis face ao trimestre anterior (em que tinham caído 19% em termos homólogos).
Já as vendas de eletricidade progrediram 47% em termos homólogos e 57% em cadeia.
No trimestre em análise, a capacidade instalada da Galp nas renováveis aumentou 4% face ao trimestre anterior e ao último trimestre de 2023, para 1.4 Gigawatts (GW).
Quanto à geração renovável, aumentou 16% em termos homólogos, devido à capacidade adicionada no período, nomeadamente projetos solares fotovoltaicos de 50 Megawatts (MW) em Espanha, mas recuou 53% em cadeia, refletindo a redução sazonal do número de horas de luz solar.
O 'trading update' hoje divulgado antecipa a publicação dos resultados do quarto trimestre da Galp, que está prevista para dia 12 de fevereiro, antes da abertura do mercado.
[Notícia atualizada às 09h25]
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