De acordo com a síntese estatística da habitação, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 3.632 milhares de toneladas, até novembro, "o que corresponde a um aumento de 2,5%, em termos homólogos".
Ao nível do licenciamento municipal, a mesma informação indica que nos primeiros onze meses de 2023, se registou uma diminuição de 9,3%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais.
Já o número de fogos licenciados em construções novas teve um crescimento de 5,4%, face ao mesmo período de 2022, para um total de 29.703 alojamentos.
Em quebra, na comparação homóloga, esteve ainda o 'stock' de crédito à habitação, que totalizou em novembro 99.064 milhões de euros, o que traduz uma contração de -1,1%.
A AICCOPN assinala que naquele mês a taxa de juro implícita no crédito à habitação, fixou-se em 4,52%, uma subida de 2,93 pontos percentuais, face ao verificado no mesmo mês do ano anterior.
A síntese estatística da habitação, assinala ainda que o valor mediano de avaliação para efeitos de crédito bancário se registou em novembro um crescimento homólogo de 5,6%.
Numa análise focada na área metropolitana da Lisboa (AML), os dados da AICCOPN referem que o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em novembro, foi de 6.193, subindo 1,5%, face aos 6.100 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Daquele total, destaca-se a tipologia T3, que representa 41%, enquanto 9% são T0 ou T1, 29% T2 e 21% de tipologia T4 ou superior.
O valor de avaliação bancária na habitação registou na AML uma variação homóloga de 4,8% em novembro.
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