Medina confia e pressiona sucessor: Prevê dívida nos 95% do PIB este ano
Em entrevista à Reuters, Medina considerou que este rácio "é um valor alcançável com relativa facilidade durante 2024".
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O ministro das Finanças, Fernando Medina, revelou, na segunda-feira, que é possível que a dívida pública fique abaixo de 95 do produto interno bruto (PIB) já este ano, depois de ter ficado nos 98,7% em 2023, pressionando assim o seu sucessor que ficará à frente da pasta das Finanças.
Em entrevista à Reuters, Medina considerou que este rácio "é um valor alcançável com relativa facilidade durante 2024".
O ainda governante defendeu, na mesma entrevista, que equilibrar o orçamento e reduzir a dívida "é um caminho que deve ser continuado", independentemente de quem seja o próximo Governo.
De recordar que a dívida pública ficou abaixo dos 100% do PIB em 2023, tendo-se cifrado nos 98,7%, de acordo com os dados na semana passada pelo Banco de Portugal (BdP).
"Considerando a estimativa do PIB de 2023, a dívida pública situou-se em 98,7% do PIB, o que representa uma redução de 13,7 pontos percentuais relativamente ao final de 2022", divulgou o BdP. Em 2023, a dívida pública na ótica de Maastricht diminuiu 9,4 mil milhões de euros em comparação com 2022, adiantou ainda o supervisor.
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— Fernando Medina (@F__Medina) February 5, 2024
Equilibrar o orçamento e reduzir a dívida é um caminho que deve ser continuado.
De recordar que o Governo previa no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) que o rácio da dívida pública caísse dos 112,4% registados em 2022 para 103% em 2023, antes de se fixar abaixo dos 100% em 2024 (98,9%).
Contudo, com os dados agora divulgados, o ministro das Finanças, Fernando Medina, fecha o ano de 2023 com o peso da dívida pública face ao PIB a rondar o registado em 2010 (100,2%), reafirmando a consolidação da trajetória de redução seguida nos últimos anos.
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