A subida dos preços dos alimentos tem sido uma constante ao longo do último ano e ir às compras no mesmo período do ano passado ficava cerca de 12 euros mais barato, de acordo com as contas da DECO PROteste. O azeite, que subiu 62%, destaca-se.
"O preço do cabaz de 63 bens alimentares subiu 77 cêntimos (mais 0,32%) entre 13 e 20 de março e custa agora 238,36 euros. De acordo com os dados da DECO PROteste, há um ano, esta cesta de bens alimentares essenciais custava menos 12,21 euros (menos 5,40%). Já há dois anos, era possível comprar exatamente os mesmos alimentos por menos 46,08 euros (menos 24%)", explica a organização de defesa do consumidor.
Que preços mais subiram?
No último ano, entre 22 de março de 2023 e 20 de março de 2024, os produtos cujo preço mais aumentou percentualmente foram:
- o azeite virgem extra, que há um ano custava 7,08 euros e agora custa 11,46 euros. Trata-se de uma subida de 4,38 euros (mais 62%);
- a pescada fresca, que aumentou 4,44 euros por quilo (mais 58%), de 7,63 euros por quilo para 12,07 euros por quilo;
- e os cereais, que subiram 97 cêntimos (mais 32%), passando de 3,03 euros para 4 euros.
Já na última semana, entre 13 e 20 de março, as maiores subidas de preço registaram-se em produtos como:
- o esparguete, que aumentou 16 cêntimos (mais 14%), de 1,11 euros para 1,27 euros;
- os flocos de cereais, que aumentaram 35 cêntimos (mais 14%), para 2,81 euros;
- e a maçã gala, que aumentou 29 cêntimos por quilo (mais 14%), para 2,35 euros por quilo.
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