"A CAP felicita o novo titular da pasta e formula votos de sucesso para o mandato que agora se inicia", afirmou o presidente da confederação, Álvaro Mendonça e Moura, numa nota enviada à Lusa.
Os agricultores lembraram que, durante a campanha eleitoral, a AD assumiu no seu caderno de encargos temas que para a CAP "são fundamentais", como a água, a execução do Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, a reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), a devolução da florestas e animais ao Ministério da Agricultura, bem como a reversão da retirada de competências das Direções Regionais de Agricultura para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
Para a CAP, a tarefa do novo ministro "é exigente", pedindo assim que sejam dados a José Manuel Fernandes "poderes e competências" para o efeito.
"A missão da CAP não muda em função dos ministros e a nossa atuação e determinação na defesa dos agricultores e do setor não muda em função dos protagonistas", vincou.
Para a confederação, abre-se agora "uma nova porta para o diálogo construtivo", esperando que o ministro, que classificou como um "profundo conhecedor das regras e questões europeias", defenda, em Bruxelas, uma Política Agrícola Comum "mais próxima" dos agricultores.
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