Os inscritos em serviços de desemprego em Espanha caiu para 2.727.003 em março, o número mais baixo para este mês desde 2008, revelou o Ministério do Trabalho.
A diminuição deveu-se, essencialmente, aos serviços - o que inclui a hotelaria -, onde em março houve menos 31.294 pessoas inscritas nos serviços de desemprego.
Em paralelo, o número de pessoas com contratos de trabalho inscritas na Segurança Social aumentou em 193.585 pessoas em março, para um total de 20.901.967, um recorde desde que há registos, segundo dados do Governo espanhol.
Espanha fechou 2023 com uma taxa de desemprego de 11,76%, segundo o Instituto Nacional de Estatística espanhol (INE).
O país tem uma das taxas de desemprego mais elevadas da União Europeia. Ainda assim, atingiu em junho de 2023 o nível mais baixo desde 2008 (11,6%), graças ao dinamismo da economia, nomeadamente do turismo, após a quebra provocada pela pandemia de covid-19.
A taxa de desemprego recuou, em janeiro, para os 6,4% na zona euro e os 6,0% na União Europeia (UE), segundo dados mais recentes do Eurostat, o serviço estatístico europeu.
As mais elevadas taxas de desemprego foram apresentadas, em janeiro, pela Espanha (11,6%), Grécia (10,4%) e Suécia (8,1%).
As taxas mais baixas, por seu lado, registaram-se em Malta (2,6%), na Polónia (2,9%) e República Checa (3,0%).
Em Portugal, a taxa de desemprego foi de 6,5% em janeiro, tendo-se mantido estável face a dezembro, mas recuado quando comparada com a de 7,0% de janeiro de 2023.
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