Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,17%, ao contrário do tecnológico Nasdaq, que recuou 0,12%, e do alargado S&P500, que baixou 0,21%.
A praça nova-iorquina superou vários obstáculos, desde logo o agravamento da tensão no Médio Oriente.
Segundo o Jerusalém Post, o exército israelita já definiu um plano de resposta ao ataque iraniano a Israel, na noite de sábado. Por definir, adiantou o jornal, está a data.
Outro elemento desfavorável veio das obrigações, com o rendimento proporcionado pelos títulos federais a 10 anos a atingir 4,69%, nível não requentado desde há cinco meses.
Os investidores tiveram também de encaixar novas declarações do chefe da Fed, Jerome Powell.
Durante uma mesa-redonda, em Washington, indicou que "os últimos dados macroeconómicos não tinham claramente reforçado a confiança" dos membros do banco central quanto ao regresso da inflação ao seu objetivo de longo prazo -- os dois por cento.
A inflação, em março, nos EUA, subiu para 3,5% em termos anuais, depois dos 3,2% anteriores, segundo o índice de preços no consumidor.
"Perante o vigor do mercado de emprego e a trajetória da inflação, é apropriado dar mais tempo à política monetária restritiva", acrescentou Powell, aludindo ao nível elevado das taxas da Fed, que quer reduzir o dinamismo da economia norte-americana.
Para Art Hogan, da B. Riley Wealth Management, os investidores "já integraram uma boa parte dos elementos que os inquietam".
Como detalhou, "a reação inicial é considerar os piores cenários. Depois, espera-se".
Em concreto, "avançou, "ver como Israel vai responder: será contido ou vamos ser arrastados para algo que ninguém deseja?"
Na expectativa, "existe um mercado que encontrou uma espécie de equilíbrio de curto prazo", opinou.
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