"Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV [Transportadora Aérea Cabo-verdiana], mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde", afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião no Mindelo, ilha de São Vicente.
A TAAG suspendeu no final de 2016 os voos diretos entre Luanda e Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.
O presidente da companhia aérea disse que esta vai receber novas aeronaves entre julho e setembro e a partir dessa altura poderá dizer "o dia concreto" do retomar da operação.
Questionado sobre os moldes da operação, o mesmo responsável referiu que a empresa está em contactos, explicando que as questões económicas "pesam muito" sobre a frequência das ligações.
"Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência", referiu.
A TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.
António dos Santos Domingos avançou que o contrato de 'leasing' (aluguer) com a companhia de bandeira cabo-verdiana vai ser renovado por mais um ano.
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