CGD diz que quer acordo com os sindicatos mas não "a qualquer preço"
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que quer chegar a acordo com os sindicatos para aumentos salariais este ano mas não "a qualquer preço".
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Economia Caixa Geral de Depósitos
"A Caixa apenas irá além disso [aumento de 3,4% na tabela salarial] em sede negocial se as partes se aproximarem. A Caixa chega sempre a acordo, mas não chega a qualquer preço", afirmou Paulo Macedo na apresentação de resultados da CGD no primeiro trimestre (394,5 milhões de euros), na sede do banco, em Lisboa.
A última proposta do banco público para aumentos salariais em 2024 é de 3,4%, um valor rejeitado pelos sindicatos.
Para o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC), o mais representativo no banco, esta proposta é "brincar com os trabalhadores" que tiveram uma "perda brutal de poder de compra nas suas remunerações líquidas entre os -11,4% e -22,1%" entre 2010 e 2023 e quando a CGD teve lucros recorde de 1.291 milhões de euros no ano passado.
Uma nova ronda negocial está marcada para 23 de maio. O STEC exige um aumento de 4,9% (com 100 euros de aumento mínimo).
Quanto às outras negociações salariais no setor, a proposta dos bancos que subscrevem o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do setor é de 2,5% e a proposta do BCP é de 2,25%.
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