De acordo com o comunicado, a Fidelidade vai pagar uma taxa de juro de 7,75% ao ano, durante os primeiros cinco anos e meio, "percentagem que, devido à forte procura, que superou em mais de três vezes a oferta, foi reduzida substancialmente face ao preço inicialmente divulgado ao mercado ("Initial Price Thoughts" ou "IPT")".
A Fidelidade terá, ainda, opções de reembolso antecipado da totalidade do instrumento a partir do quinto ano.
Segundo a seguradora, existiu interesse de um painel superior a 120 investidores institucionais.
"Com esta emissão reforçamos os nossos rácios de capital e garantimos uma estrutura diversificada de investidores alinhados com a nossa visão de longo-prazo, acompanhando as estratégias de capital das nossas principais congéneres europeias e mundiais que há muito vêm recorrendo a este mecanismo", refere o presidente executivo da Fidelidade, Rogério Campos Henriques, citado em comunicado.
A operação foi liderada por um sindicato bancário constituído pela Morgan Stanley Europe SE, Citigroup Global Markets Limited e Caixa -- Banco de Investimento, S.A.
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