Porta 65? Lógica das candidaturas vai mudar. Veja como
O objetivo é que a candidatura seja decidida com base no rendimento e mediante uma resposta positiva é que os jovens vão em busca de casa ao mercado imobiliário.
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Economia Porta 65
O Governo de Luís Montenegro prometeu novas medidas para a habitação jovem, que irão ser aprovadas num Conselho de Ministros extraordinário dedicado ao tema, conforme revelou o ministro da Habitação, Miguel Pinto Luz, nomeadamente no que diz respeito ao programa Porta 65 - um programa de apoio financeiro ao arrendamento por jovens até aos 35 anos.
Neste sentido, o objetivo é que a candidatura seja decidida com base no rendimento e, mediante uma resposta positiva, é que os jovens vão em busca de casa ao mercado imobiliário.
O Executivo anunciou este mês uma nova Estratégia para a Habitação, tendo destacado 30 medidas, entre as quais o comprometimento de reformular o Porta 65 - num período de tempo de 15 dias - "para colocar a realidade económica do jovem em primeiro lugar, acabando com exclusões em função de limites de rendas".
O que isto significa? Citada pelo Eco, a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Gonçalves Costa, explicou que "um jovem, com determinado rendimento, dirige-se ao IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana], vê a sua candidatura aceite e depois vai ao mercado procurar a sua casa", tratando-se de "uma inversão completa".
A lógica atual é que já "é preciso ter casa, uma promessa de contrato e só depois é que vai ao IHRU" - sendo que os beneficiários estão sujeitos a tetos máximos de rendas - e, com estas novas regras, o jovem "tem direito àquele X de apoio e só depois é que vai procurar a sua casa".
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