A ação foi marcada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) que espera uma adesão elevada a uma greve que, como referiu à Lusa o dirigente sindical Rui Matias, reflete realidades distintas dos trabalhadores da Sagres, Águas Luso, Termas do Luso, Águas do Castelo e Novadis.
Em comunicado, o Sintab refere que esta greve foi marcada como resposta ao facto de a empresa se negar a assumir os trabalhadores da Novadis, "como trabalhadores de pleno direito e com direitos no Acordo Empresa, como os restantes trabalhadores do Grupo Heineken".
Esta situação, precisou Rui Matias, levou a que os trabalhadores da Novadis -- que integra o pessoal da logística que distribui as bebidas por todo o país -- tivessem tido aumentos diferenciados entre si e diferentes dos trabalhadores cobertos pelo AE.
A paralisação -- a segunda este ano dos trabalhadores da Novadis e a primeira conjunta -- servirá ainda para os trabalhadores da Sagres lutarem pela manutenção dos seus direitos que, afirma o comunicado, "veem" ser "ameaçados a cada dia que passa em Vialonga".
A partir das 08:00 os trabalhadores vão manifestar-se à porta da empresa Sagres.
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