Em comunicado, a NOS adianta que o resultado líquido situou-se em 148,6 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que representa uma subida homóloga de 84,6%, incorporando "efeitos não recorrentes que totalizam 53,1 milhões de euros", sendo que "sem este efeito, os resultados da NOS situar-se-iam nos 95,4 milhões de euros, um crescimento de 18,6% face ao período homólogo de 2023".
No período em análise, as receitas consolidadas "cresceram 5,2% para 815,5 milhões de euros" e as receitas de telecomunicações "progrediram 5,8% para 789,6 milhões de euros, refletindo o aumento do número de serviços".
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 5,5% face ao primeiro semestre do ano passado, "para 372,1 milhões de euros".
O EBITDA de telecomunicações cresceu 6,5% para 352,8 milhões.
O grupo liderado por Miguel Almeida refere ainda que "as receitas de cinema e audiovisuais recuaram 5,7% para 42,4 milhões de euros, com a ausência de 'blockbusters' a penalizar o segundo trimestre do ano".
No primeiro semestre, o número de bilhetes de cinema vendidos caiu 13,9% em termos homólogos.
O número de serviços da NOS aumentou 262 mil face ao período homólogo, atingindo 11,142 milhões.
No semestre, a NOS investiu o equivalente a 22,1% das suas receitas de telecomunicações neste período.
O Capex (investimento) total da NOS, excluindo contratos de 'leasing' e outros direitos contratuais, ascendeu a 185,1 milhões de euros, menos 5,2% que um ano antes.
A rede 5G da operadora cobria no final de junho "mais de 96,5% da população portuguesa", refere a empresa, adiantando que este valor "compara com 89% da população coberta com 5G na UE27 , chegando a todos os concelhos do país".
A rede fixa de última geração da NOS chega já a 5,567 milhões de lares, mais 203 mil do que no período homólogo de 2023, acrescenta da empresa.
[Notícia atualizada às 17h31]
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