Embraer reduz previsão de pedidos de aeronaves com 150 assentos até 2043
A fabricante de aeronaves brasileira Embraer reduziu hoje suas projeções sobre o mercado de aeronaves de até 150 assentos em vinte anos para 10.500 pedidos ante os 11.000 pedidos estimados pela empresa no ano passado para o mesmo período.
© Reuters
Economia Embraer
Segundo relatório 'Market Outlook de 2023' divulgado nessa terça-feira durante a Conferência de Imprensa da Embraer, no Farnborough Airshow, na Inglaterra, desse total, 8.470 aeronaves entregues serão jatos e 2.030 serão modelos turboélices.
O valor dos novos pedidos de aeronaves com até 150 assentos deve chegar a 640 mil milhões de dólares (590 mil milhões de euros).
A empresa brasileira também estimou que os mercados da América do Norte (30,8%) e Ásia-Pacífico (26,7%) liderarão as entregas de jatos globalmente.
"O tráfego mundial de passageiros, medido em receita por passageiros por quilómetros (RPK), retomou aos níveis de 2019, exceto na região Ásia-Pacífico/China. A previsão é de que esse indicador cresça 4% anualmente até 2043", destacou a empresa.
Por região, a receita por passageira por quilómetro será maior na Ásia-Pacífico (5%), seguido pela América Latina (4,9%), África (4,4%), Oriente Médio (4,4%), Europa (3,3%) e América do Norte (2,4%).
A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.
A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
Em Portugal, a Embraer mantém-se acionista da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.
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