Nos primeiros seis meses do ano, a TotalEnergies contabilizou "um resultado líquido de 9.500 milhões de dólares, uma ligeira baixa de 1% em termos homólogos, após [ter tido] um lucro de 5.700 milhões de dólares no primeiro trimestre", refere a multinacional em comunicado, salientando que o grupo teve lucros recorde em 2022 e 2023.
O grupo refere ainda que o resultado líquido semestral ajustado (excluindo as rubricas excecionais) caiu 15%, para 9.800 milhões de dólares.
Em relação ao Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações), este indicador caiu 11%, em termos homólogos, para 22.600 milhões de dólares.
Quanto ao segundo trimestre, o lucro da TotalEnergies teve uma queda de 7%, para 3.800 milhões de euros, abaixo das previsões dos analistas, o que se deveu à diminuição das margens de refinação, à descida das vendas e aos preços do gás.
Os analistas esperavam um lucro líquido trimestral médio de 4.900 milhões de dólares (4.517 milhões de euros), segundo os cálculos da FactSet e Bloomberg.
Entre abril e junho, o desempenho operacional do grupo (resultado líquido de exploração ajustado) caiu 13% face a igual período do ano anterior no seu negócio principal de gás liquefeito (GNL).
Esta queda registou-se "num contexto de procura mais fraca" na Europa e de queda dos preços, salientou a multinacional.
Apesar de alguma debilidade dos indicadores, o grupo mostra-se confiante: "A TotalEnergies gerou resultados financeiros robustos no segundo trimestre", disse o seu presidente executivo, Patrick Pouyanné, no comunicado.
Pouyanné foi reconduzido em maio para um quarto mandato, a fim de implementar "a estratégia de transição equilibrada apresentada aos acionistas em setembro de 2023" -- petróleo e gás, por um lado, e energias com baixo teor de carbono, por outro.
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