"Estamos extremamente desapontados com esta ação de greve desnecessária, especialmente nesta altura importante do ano, uma vez que já apresentámos soluções para abordar todas as preocupações levantadas pelo sindicato", lê-se numa declaração oficial da companhia aérea, enviada à Lusa.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) convocou três dias greve de tripulantes de cabine na easyJet, entre 15 e 17 de agosto, acusando a empresa de ignorar as várias tentativas de resolução de questões laborais.
Segundo o pré-aviso de greve enviado pelo sindicato ao Ministério do Trabalho e à companhia aérea, a que a Lusa teve acesso, a paralisação tem início às 00h01 do dia 15 de agosto e fim às 24h00 de dia 17, para "todos os voos realizados pela easyJet, bem como para os demais serviços a que os tripulantes de cabine estão adstritos", em território nacional.
A greve foi aprovada em assembleia-geral, com 99% de votos a favor.
A easyJet disse ter instado o sindicato a cancelar a greve e a retomar o "diálogo positivo", lembrando que todas as companhias aéreas na Europa foram afetadas pelo "ambiente desafiante do controlo de tráfego aéreo", devido às restrições de pessoal, às limitações de capacidade e às condições meteorológicas.
Contudo, a companhia garantiu que, caso a greve avance, tudo fará para tentar minimizar o impacto para os clientes, aconselhando-os a verificar o estado dos seus voos, caso viajem nos dias da paralisação.
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