Em junho, o índice de produção industrial apresentou uma queda homóloga de 3%, apesar de ter crescido 1,1% no mês anterior, destaca ainda o INE num comunicado.
No caso de se excluir a energia, a queda da produção industrial foi de 1,9%, contra uma descida de 0,8% em maio último.
Todos os agrupamentos contribuíram para a queda do índice agregado, com a energia a ter o contributo mais influente (-1,3 pontos percentuais), originado por uma descida de 9,3% (13,4% no mês anterior).
Já agrupamento de bens de consumo contribuiu com menos 1,1 pontos percentuais (p.p.) em resultado de uma diminuição de 3,5% (crescimento de 0,7% no mês precedente).
No caso dos bens intermédios e de bens de investimento, estes registaram quedas menos acentuadas do que as observadas no mês anterior, 1,0% e 1,2%, respetivamente, de que resultaram contributos de -0,3 p.p. e -0,2 pontos percentuais (p.p.).
Em maio, os agrupamentos de bens intermédios e de bens de investimento tinham registado quedas homólogas de 1,6% e 2%, pela mesma ordem.
Em termos mensais, a produção industrial recuou 3,7% em junho, contra uma queda de 3,1% no mês anterior.
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