Consumo de cimento aumentou 2,8% no primeiro semestre

O consumo de cimento no mercado nacional aumentou, no primeiro semestre deste ano, 2,8%, face a igual período de 2023, para 2.013 milhares de toneladas, adiantou a AICCOPN - Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas.

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Lusa
01/08/2024 16:23 ‧ 01/08/2024 por Lusa

Economia

AICCOPN

Na sua análise da conjuntura do setor da construção, a associação disse que, na primeira metade do ano, no que diz respeito aos indicadores setoriais, "a evolução registada foi globalmente positiva".

 

"No período em análise, o consumo de cimento no mercado nacional aumentou 2,8%, em termos homólogos, para 2.013 milhares de toneladas", destacou.

De acordo com a entidade, em relação ao licenciamento municipal, "até ao final do mês de maio de 2024, registou-se uma redução da área licenciada de 9%, nos edifícios habitacionais, e de 24,5% nos edifícios não residenciais", sendo que, no mesmo período, quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, verificou-se "um decréscimo de 10,2%, para 12.922 alojamentos".

A associação disse ainda que no primeiro semestre, houve "um crescimento no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidas, o qual apresenta uma subida de 77,9% em termos homólogos, para 5.775 milhões de euros".

Já quanto ao montante dos contratos de empreitadas, celebrados e registados no Portal Base, "observou-se um aumento de 18,2%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável, para 1.706 milhões de euros".

No mesmo comunicado, a AICCOPN deu conta de que o novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, até ao mês de junho, totalizou 7.626 milhões de euros, "valor que corresponde a um acréscimo de 31,6%, em termos homólogos".

Já no 'stock' de crédito de empresas do setor da construção, "detido pelas instituições financeiras, no mês de junho, verificou-se uma redução de 2%, face ao mesmo mês de 2023, para 6.270 milhões de euros".

A AICCOPN citou dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Banco de Portugal, Observatório das Obras Públicas e da própria associação.

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