A gigante energética norte-americana prevê que o 'apetite' pelo 'ouro negro' atinja um pico em 2030, mas espera que a procura se mantenha "acima dos 100 milhões de barris por dia" (mb/d) até 2050, segundo documentos publicados na segunda-feira.
No segundo trimestre de 2024, o consumo de crude aumentou para 102,8 mb/d, segundo dados divulgados pela Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA).
A EIA prevê que aumente para 104,55 mb/d no próximo ano.
A ExxonMobil prevê uma quebra no consumo de petróleo para veículos pessoais, no setor imobiliário e para a geração de eletricidade.
Mas prevê um aumento das necessidades de transportes públicos ou de mercadorias, bem como de produtos químicos.
Para a ExxonMobil, o petróleo e o gás natural ainda representarão mais de 50% do consumo de energia em 2050.
As estimativas do grupo norte-americano contrastam com as da AIE, que sugere uma procura de apenas cerca de 55 milhões de barris por dia em 2050.
Um dos concorrentes da ExxonMobil, a BP, espera 75 mb/d até essa data.
A ExxonMobil alerta que sem novos investimentos na indústria petrolífera, a produção de crude cairia para 30 milhões de barris por dia até 2030, ou menos 70 milhões do que as necessidades globais, segundo a sua estimativa.
Tal cenário levaria a "uma grave escassez de energia e perturbações na vida quotidiana", mas também a um aumento repentino dos preços do petróleo, alertou a empresa.
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