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Economia de Espanha cresceu mais do que estimado entre 2021 e 2023

A economia espanhola cresceu mais do que anteriormente estimado nos anos de 2021, 2022 e 2023, disse hoje o Instituto Nacional de Estatística de Espanha (INE).

Economia de Espanha cresceu mais do que estimado entre 2021 e 2023
Notícias ao Minuto

13:14 - 18/09/24 por Lusa

Economia Espanha

Numa atualização de dados anteriores, o INE revelou hoje que o Produto Interno Bruto (PIB) de Espanha cresceu 6,7% em 2021 (mais três décimas), 6,2% em 2022 (mais quatro décimas) e 2,7% em 2023 (mais duas décimas).

 

Estes foram três anos de recuperação da economia espanhola após o impacto da pandemia de covid-19, que em 2020 provocou uma queda de 10,9% do PIB, menos três décimas do que anteriormente calculado, disse também hoje o INE, na mesma revisão de dados.

Esta revisão dos dados do INE coincide com uma melhoria das estimativas do Banco de Espanha para o crescimento da economia do país este ano e em 2025 e 2026, divulgada na terça-feira.

O Banco de Espanha melhorou em cinco décimas as previsões para este ano, estimando agora um aumento do PIB de 2,8% em 2024.

Para 2025, a nova previsão é um crescimento de 2,2% (mais três décimas) e para 2026 é de 1,9% (mais duas décimas).

Quanto à inflação (aumento dos preços), a estimativa do Banco de Espanha é que se modere para 2,9% este ano, para 2,1% em 2025 e para 1,8% em 2026.

As previsões para o mercado laboral são de uma manutenção da taxa de desemprego em 11,5% em Espanha este ano, seguida de descidas para os 11% em 2025 e 10,7% em 2026. Espanha é um dos países da União Europeia com taxas de desemprego mais elevadas.

Segundo as mesmas projeções, Espanha fechará este ano com um défice público de 3,3% do PIB, que passará a 3,1% em 2025 e 3,2% em 2026.

Também a Comissão Europeia melhorou em maio as perspetivas para a economia de Espanha para este ano, prevendo um crescimento do PIB de 2,1%.

A anterior estimativa de Bruxelas, divulgada em fevereiro, previa um crescimento de 1,7% em 2024.

Leia Também: Produção na construção recua na zona euro. Portugal com 3.ª maior subida

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