"No Barómetro dos Gestores de setembro assiste-se, curiosamente, apesar dos conflitos militares que têm marcado os últimos tempos, a uma 'transferência' nas preocupações dos gestores portugueses, da situação internacional (24,4% para 11,2%) para Governo e Política (18,4% para 33,7%)", apontou a associação representativa dos gestores, em comunicado.
Registaram-se ainda subidas nas preocupações com a digitalização e disrupção tecnológica (5,7% para 9%), com a legislação e regulação (4,6% para 7,9%) e com a corrupção (3,4% para 5,6%).
Já no que diz respeito à taxa de inflação e à contratação e retenção de talentos observaram-se descidas nas preocupações dos gestores, de agosto para setembro, de 5,7% para 1,1% e de 18,4% para 13,5%, respetivamente.
Registaram ligeiras subidas e descidas as preocupações com as taxas de juro (2,3% para 3,4%), com os impostos e tributação (8% para 9%), com as cadeias logísticas e abastecimento (1,1% para 2,3%) e com a concorrência e modelo de negócio (4,6% para 3,4%).
Quanto ao otimismo, manteve-se relativamente estável, em setembro, com uma ligeira subida (2,16 para 2,27), continuando negativo desde setembro de 2023.
O Barómetro Mensal de Gestores foi lançado em setembro de 2021 e resulta de um inquérito mensal aos associados do FAE sobre o que mais os preocupa, para os seguintes 12 meses, incluindo também o seu nível de otimismo e pessimismo, contando, normalmente, com 170 a 210 respostas.
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