A reunião tem por mote "Exigimos respeito. Não somos os bombos da festa" e vai decorrer durante toda a manhã de hoje, em Lisboa, com o STI a salientar que esta vai ser "a maior reunião de trabalhadores da história do fisco" e que a "adesão recorde dos trabalhadores" ao repto do sindicato pode levar ao encerramento de serviços de Finanças por todo o país e a eventuais constrangimentos no atendimento, nos portos e aeroportos, durante toda manhã.
Segundo informação divulgada pelo STI, deverão hoje estar encerrados os serviços de Finanças Lisboa 1, Porto 2, Cascais 2, Almada 3, Seixal, Moita, Barreiro, Anadia, Salvaterra de Magos, Mangualde, Abrantes e Guarda.
No centro desta reunião geral vão estar temas relacionados com a valorização das funções de autoridade da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), o reforço dos quadros de pessoal, as perspetivas de carreira, bem como as condições para combater "de forma eficaz a fraude e evasão fiscal, os tráficos ilícitos e condições para garantir a segurança externa da fronteira da União Europeia".
O STI sublinha que ter tentado por "todos os meios" dialogar com o ministro das Finanças, sem que este tenha tido "tempo para ouvir os trabalhadores", acusando Miranda Sarmento de não fazer o mesmo que outros colegas do executivo que "têm lutado pelos seus em Conselho de Ministros".
"Esquecidos e enganados só lhes resta o caminho da luta e da contestação", refere o STI em comunicado.
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